terça-feira, 5 de junho de 2007

Bem Vindos

Sejam todos bem vindos ao nosso Blogger.

Fiquem à vontade para se deliciar com a evolução da Contabilidade.

Esta pesquisa fala sobre a evolução contábil. Desde sua origem até as previsões para o futuro, passando pelos grandes pensadores da contabilidade.




Acadêmicos participantes:

Getulio Leandro Vargas
Diego Inácio Goergen
Mário Luiz Feix Filho


Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC



Contabilidade Socialista – Contexto Húngaro


No contexto comunista da Hungria do pós - guerra, a função e o papel da Contabilidade estavam voltados para os mecanismos de satisfação das exigências do planejamento econômico centralizado.

A profissão contábil na Hungria foi duramente golpeada. O contador, sem status e sem prestígios, foi relegado ao plano das tarefas simples de escriturário. A profissão contábil tornou-se uma " woman´s job" ( um emprego de mulher ) que requeria conhecimentos de um conjunto de regras detalhadas e controles com aplicações monótonas e mecânicas.

Novas leis foram introduzidas para permitir a criação e operação de instituições financeiras e corporações, seguindo os princípios capitalistas, para transformar a economia húngara em economia de mercado.

A nova lei contábil, elaborada com as exigências de procedimentos contábeis e demonstrações contábeis para empresas, encontrou dificuldades de transição. Incorporou os princípios reconhecidos internacionalmente, especialmente as quartas, sétima, e oitava diretivas da comunidade Européia. Reforçou o principio da prudência, adotando os formatos da Demonstração de Resultados e do Balanço Patrimonial, contidos nessa diretivas, alem de regular a prática da auditoria independente e exigir a divulgação anual das demonstrações contábeis.

Fonte: http://www.redecontabil.com.br/artigo/arquivos/art_20.pdf

CONTABILIDADE NO BRASIL – Do Início ao Futuro

No Brasil, a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor controle fiscal.

Para isso, constituiu-se o Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público, juntamente com o Banco do Brasil (1808). Nas províncias,existia um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal.

Hoje, as funções do contabilista não são apenas de âmbito fiscal, mas sim, numa economia complexa, fornecer informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial.

São áreas de análise contábil e operacional da empresa, e, para atuários, um profissional raro, há a especialização em estimativas e análises; o mercado para este cresce em virtude de planos de previdência privada.

Fonte: História da Contabilidade. Acesso em: 05 de junho de 2007.

FÁBIO BÉSTA e VICENZO MAZI – O objeto da Contabilidade

Fábio Bésta, seguidor de Francesco Villa, superou o mestre em seus ensinamentos. Demonstrou o elemento fundamental da conta, o valor, e chegou, muito perto de definir patrimônio como objeto da Contabilidade.
Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bésta, quem pela primeira vez, em 1923, definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. Chamando atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero registro; é um instrumento básico de gestão.
Porém, a escola Européia não demonstrava na prática suas idéias fundamentais, ficando apenas na teoria, inviabilizando a flexibilidade necessária. Preocupavam-se mais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência do que fazer uma pesquisa séria. A partir de 1920, aproximadamente, inicia-se a fase de predominância norte-americana dentro da Contabilidade.
Fonte: História da Contabilidade. Acesso em: 05 de junho de 2007. <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm>

FRANCESCO VILLA – O pensamento patrimonialista

A obra de Francesco Villa foi escrita para participar de um concurso sobre Contabilidade, promovido pelo governo da Áustria, que reconquistara a Lombarda, terra natal do autor. Além do prêmio, Villa teve o cargo de Professor Universitário.

Francisco Villa extrapolou os conceitos tradicionais de Contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa inteligente. Para ele, a Contabilidade implicava conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administradas, ou seja, o patrimônio. Era o pensamento patrimonialista.

Foi o início da fase científica da Contabilidade.

Fonte: História da Contabilidade. Acesso em: 05 de junho de 2007.

ERA CIENTÍFICA – O Estudo sobre a Contabilidade


O Período Científico apresenta, nos seus primórdios, dois grandes autores consagrados: Francesco Villa, escritor milanês, contabilista público, que, com sua obra "La Contabilità Applicatta alle administrazioni Private e Plubbliche", inicia a nova fase; e Fábio Bésta, escritor veneziano.

Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta.

Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos.

Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. A Contabilidade começou a ser lecionada com a aula de comércio da corte, em 1809.

ITÁLIA – Elite contadora

Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores as pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.

Fonte: História da Contabilidade. Acesso em: 05 de junho de 2007.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

Revolução Industrial

" A revolução Industrial ajudou no exercício da profissão contábil, quando o aumento os negócio fez surgir a necessidade de exames contábeis nas experiências comerciais e financeiras das empresas"


Fonte: http://www.redecontabil.com.br/artigo/arquivos/art_20.pdf


FREI LUCA PACIOLI – As partidas dobradas

Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Ou seja, a cada um ou mais débitos, correspondem um ou mais créditos.


Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.

Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs uma terminologia adaptada. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.

Fonte: História da Contabilidade. Acesso em: 05 de junho de 2007.

ERA MODERNA – O controle no Novo Mundo

O período moderno foi a fase da pré-ciência. Ocorreram 3 eventos importante para a contabilidade:
  • em 1493, os turcos tomam Constantinopla, o que fez com que grandes sábios bizantinos emigrassem, principalmente para Itália;

  • em 1492, é descoberta a América e, em 1500, o Brasil, o que representava um enorme potencial de riquezas para alguns países europeus;
  • em 1517, ocorreu a reforma religiosa; os protestantes, perseguidos na Europa, emigram para as Américas, onde se radicaram e iniciaram nova vida.

A Contabilidade começou a ser muito importante para o controle das riquezas que se acumulavam devido à Modernidade.

A introdução da técnica contábil nos negócios privados foi uma contribuição de comerciantes italianos do séc. XIII. Os empréstimos e os investimentos em dinheiro determinaram o desenvolvimento de escritas especiais que refletissem os interesses dos credores e investidores e, ao mesmo tempo, fossem úteis aos comerciantes, em suas relações com os consumidores e os empregados.

O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade.

Fonte: História da Contabilidade. Acesso em: 05 de junho de 2007.

Era Técnica – Livro-Caixa, Créditos e Débitos

Em 1202 na Itália, estudavam-se técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio,
tornando o homem mais evoluído em conhecimentos comerciais e financeiros.

Foi um período muito importante na história da Contabilidade denominada " Era
Técnica", devido as grandes invenções, como moinho de vento, aperfeiçoamento da
bússola, ocorreu o incremento do comércio exterior, surgindo como conseqüência o
livro-caixa, para receber registros de pagamentos e recebimentos em dinheiro, utilizando de forma rudimentar o crédito e o débito , oriundos das relações entre direitos e obrigações, referindo-se inicialmente a pessoas.

A Contabilidade implica em conhecer a natureza, os detalhes, as normas, as leis e as práticas que regem a matéria administrada, ou seja, o patrimônio(definido por Vicenzo Mazi, em 1923, como objeto da contabilidade).



Fonte: http://www.redecontabil.com.br/artigo/arquivos/art_20.pdf

Origem e Evolução da Contabilidade (Desenvolvimento da Contabilidade)


Supõe-se que a contabilidade tenha surgido juntamente com as primeiras manifestações do homem civilizado, a cerca de 8.000 anos atrás. Provas arqueológicas datadas da pré-história mostram que inicialmente a história da contabilidade se confundiu com a história da conta. Esta foi à primeira etapa do conhecimento contábil. A partir daí, inicia-se a Idade de Sistematização ou Idade Média Contábil, caracterizada pelo surgimento do método das partidas dobradas.

Na terceira fase, iniciada em 1494, a Contabilidade toma um novo rumo em busca do seu desenvolvimento, nessa época apareceram vários estudiosos que fundamentaram seus estudos no método da digrafia (era da Literatura Contábil).

Em 1840, observa-se uma nova fase no desenvolvimento desta ciência, conhecida como Idade contemporânea ou Idade Científica da contabilidade, etapa que representa a sua formação como Ciência e, que perdura até os dias atuais. Surgiram as teorias e as Escolas de Contabilidade. No Brasil a evolução da Contabilidade é recente, pois até vinda de D. João VI não havia nenhum fato relevante digno de nota. Inicialmente existiram as Escolas Comerciais que ensinavam regras de escrituração.

A primeira regulamentação da profissão contábil data de 1905, criando os Guarda-livros. Somente em 1945 foi criado o Curso Superior de Ciências Contábeis, baseado inicialmente no método de escrituração. A partir dos anos 60 o curso superior começou a se desenvolver, por força de exigências legais e necessidade do mercado de trabalho. Hoje o Brasil ocupa um lugar de destaque no meio contábil mundial.

Fonte : http://ix.congresso.iscap.ipp.pt/resumos/brasil/historia_da_contabilidade/origem_e_evolucao_da_contabilidade.pdf